quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Oficina Pedagógica

Oficina com os Agentes Educacionais responsáveis pelas turmas Pré I e Pré II.  Foram confeccionados com EVA três jogos da velha personalizados.







quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Reunião Pedagógica


Reunião Pedagógica
Setembro/2012.

Pauta


1.    Abertura
2.  Dinâmica: “Dinâmica do papel”
3.  Leitura Compartilhada: “Eu domador de mim”
4.  Texto de apoio: Rotina e Planejamento
5.  Troca de experiência


Alice: – Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui? Gato: – Isso depende muito até onde queres ir! Alice: – Preocupa-me pouco aonde irei. Gato: – Nesse caso pouco importa o caminho que sigas.
                                                                                                             Lewis Carroll     


  

Eu, domador de mim.

Ele já tinha todas as rugas do tempo quando o encontrei pela primeira vez. Queixava-se de que tinha muito a fazer. Perguntei-lhe como era possível que, em sua solidão, tivesse tanto trabalho.
- Tenho que domar dois falcões, treinar duas águias, manter quietos dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e dominar um leão, disse ele.
- Não vejo nenhum animal perto do local onde vives. Onde eles estão?
Ele então explicou:
- Estes animais, todos os homens têm. Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau. Tenho que domá-los para que se fixem sobre uma boa presa. São meus olhos!
- As duas águias, ferem e destroçam com suas garras. Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São as minhas mãos!
- Os dois coelhos, querem ir aonde lhes agrada. Fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades. Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos, mesmo que seja penoso, problemático ou desagradável. São meus pés!
- O mais difícil é vigiar a serpente. Apesar de estar presa numa jaula de 32 barras, mal se abre a jaula, está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam. Se não a vigio de perto, causa danos. É a minha língua!
- O burro é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É meu corpo!
- Finalmente, preciso dominar o leão. Ele sempre quer ser o rei, o mais importante. É vaidoso e orgulhoso. É o meu coração!
REFLEXÃO...
Quando aprendemos a dominar todas as FERAS que existem dentro de cada um de nós, nos tornaremos mais “Humildes, Caridosos, e principalmente aprenderemos nos amar e amar o próximo”.

Autor desconhecido


Rotina e Planejamento

Chamamos a atenção para que não deixemos de lado a preocupação com o equilíbrio da rotina, seja ela parcial ou integral. As rotinas não devem ser preenchidas somente por atividades em sequência ou por poucas atividades, deixando espaço para muitos períodos de transição entre elas.  É essencial que mantenhamos as crianças ativas, envolvidas com suas atividades e que compartilhem com os adultos e/ou parceiros seus pensamentos, intenções e planos. As elaborações de suas experiências e as identificações de seus interesses só acontecem por meio da interação frequente com os adultos e demais crianças. Assim, tornam-se mais autônomas e ativas. O equilíbrio da rotina deve estar vinculado à ação do adulto em dirigir este dia atentamente, subsidiando a ação das crianças, de maneira a valorizar sua expressão, assim como seus interesses, intenções, conhecimentos e avanços.
O planejamento nos auxilia nisto tudo: na programação de rotinas relevantes e equilibradas; no desenvolvimento de atividades que impulsionem a aprendizagem das crianças; no registro das nossas ações e, por fim, na avaliação coletiva e individual de todos os envolvidos. Desta forma, recomendamos-lhe que elabore um planejamento consistente e flexível na sua execução, observando os objetivos do e as necessidades das crianças. Que o planejamento, feito semanalmente, seja compartilhado com os seus pares na escola, de maneira a ajustar-se às reais necessidades das crianças, ao longo dos anos na Educação Infantil.
O planejamento educativo é resultado do processo de reflexão sobre o que se apresenta para todos da turma, em relação ao grupo de crianças. Ele norteia a prática. O planejamento tem valor quando está diretamente vinculado à observação dos adultos sobre cada uma das crianças que compõem o grupo. Isto significa dizer que ele envolve a avaliação do trabalho, das intervenções, relações e intencionalidade do educador ao organizar o presente, com vistas nos objetivos das ações, tanto a curto, quanto a médio e longo prazo.
Neste plano, é comum que façamos o planejamento a curto prazo, isto é, o planejamento  semanal (com detalhamento para cada dia da semana), abrindo possibilidades de alterações, se necessário.
Nossa ação diária deve ser consoante com o que colocamos como meta para nossa instituição, sem perder de vista a adequação da experiência a cada faixa etária. As crianças não devem se mostrar cansadas diante das opções oferecidas. Pelo contrário, elas devem demonstrar curiosidade e animação ao vivenciar aquilo que planejamos meticulosamente (a partir da nossa observação sobre os interesses delas) para que progridam tanto no seu desenvolvimento, quanto nas suas aprendizagens.
O educador é o responsável pelas ofertas de materiais e pela organização do espaço, de acordo com as propostas que serão desenvolvidas. Nesse sentido, a intencionalidade do adulto é determinante na vivência de experiências de aprendizagem, em situações estruturadas e em atividades livres.
Ao refletir sobre essas questões, considere também a qualidade da prática pedagógica, onde não cabe qualquer ação escolhida aleatoriamente, visto termos uma intencionalidade que define os caminhos a serem tomados, as metas a serem perseguidas e, acima de tudo, as pistas que as crianças nos dão, dirigindo a nossa atenção para os seus interesses. Tais interesses servem para que busquemos alternativas que expandirão o conhecimento delas, ampliando o seu escopo de ação no mundo. Portanto, não partimos de qualquer realidade, mas daquela que é vivenciada pelas crianças do grupo.  
O educador elabora o planejamento. Ele organiza, sistematiza, prevê e toma decisões sobre como desenvolver o planejado. Ele planeja as várias possibilidades de trabalho, de acordo com o tipo de rotina desenvolvida junto às crianças. Além disso, ele intervém à medida que interage com as crianças. Ao planejar, ele reflete sobre o seu modo de fazer, avalia o que fez e o que as crianças realizaram, antes de decidir o que fará em seguida, nos vários momentos do dia, em um processo de idas e vindas, e constante observação e reflexão sobre a pertinência e a eficácia daquilo que planejou. Desta forma, ele oportuniza o aprendizado das crianças, na mesma medida em que aprimora a sua prática pedagógica.

A Rotina na Educação Infantil: planejamento tempo, espaço, ritmos e interações.

O planejamento preenche a rotina e deve fazê-lo de maneira equilibrada e pertinente. A rotina representa a estrutura sobre a qual será organizado o tempo do trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina envolve todas as ações de cuidar e educar e, portanto, precisa pulsar em vários ritmos. Precisa ser espaço de alegria, prazer, descobertas, viagens... As crianças necessitam ter espaço para mexer-se, locomover-se, brincar, criar, falar, ouvir.
A rotina organiza o tempo e é estruturante para crianças e adultos, pois permite antecipar o que será vivido. Assim, a explicitação de marcos da rotina, como lanchar, lavar as mãos antes do almoço, ir para o pátio depois do lanche, guardar o material depois de utilizado são pistas da sequência de um dia na creche, até que chegue à hora da saída. No dia a dia, é fundamental que as crianças tenham a vivência intencional de situações como essas, que denotam a passagem pelos diferentes momentos da rotina.
Uma rotina que atenda às necessidades infantis e ao grupo específico de crianças favorece o sentimento de segurança em todos. Sentindo-se seguras, elas mostram-se à vontade para se expressar espontaneamente. As crianças, ao serem estimuladas a se manifestarem livremente, revelam o que querem, gostam e são. Uma rotina assim incrementa também as interações com a criatividade. A rotina não deve ser somente a expressão do que é rotineiro, do “que se arrasta tediosamente”. Pelo contrário, num formato previsível e ordenado, há espaço para a expressão, a espontaneidade, a criatividade e as relações positivas, sem cair em modelos repetitivos e mecânicos.
Pense, estruture, organize e participe daquilo que você mesmo planejou para e com as crianças. Faça parte do processo de aprendizagem delas. Fique atento ao que dizem e fazem. Saboreie, deguste e aproveite todas as oportunidades com elas!

Dinâmica: " do papel"
Objetivo: Descontração
Materiais: pedaço de papel, caneta
Procedimento: Forma-se um círculo e em seguida será distribuído um pedaço de papel para cada um, e uma caneta. Logo após a pessoa irá escrever qualquer pergunta que ela quiser ex: Porque hoje fez sol? Entendeu?!É qualquer pergunta o que vier na cabeça.
Ai logo após o instrutor irá pegar os papéis de todos os participantes, embaralhar e entregar um para cada (só que você não poderá pegar o seu), depois de feito isso a pessoa vai responder o que estiver naquele papel que ela pegou. Depois que todos responderem sem um ver o do outro, você vai dobrar seu papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito todos juntos. Ai começa a brincadeira. Uma pessoa começa lendo o que está em seu papel, em seguida a pessoa do lado direito ou esquerdo (depende do monitor escolher), digamos que foi pela direita, ai a pessoa vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim sucessivamente, a mesma que respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e o vizinho ao lado responderá a sua resposta é muito legal e divertindo causando muitos risos!!!!